No Festival de Garanhuns, nova lei divulga cachês de artistas ao lado do palco; veja valores

Alceu Valença, R$ 120 mil, Nação Zumbi, R$ 120 mil, Gal Costa 114 mil, Elba Ramalho R$ 105 mil, Elza Soares, R$ 92 mil, Siba R$ 33 mil, Catia de França R$ 15 mil…

Por mais controverso (ou constrangedor) que possa parecer para alguns artistas, não há como negar que a nova lei em vigor desde 15 de julho no Estado de Pernambuco (que obriga os gestores públicos a comunicar à população os valores de gastos em festas e cachês) é um avanço e tanto para coibir o desperdício de recursos públicos que costuma ser praticado nesse tipo de evento.

Já adotada no Festival de Garanhuns, a principal inovação da lei não é a simples possibilidade de acesso aos valores dos cachês, garantida em todo o país pela chamada Lei da Transparência, mas na obrigação de dar publicidade a esses valores por meio da instalação de uma placa de seis metros quadrados no local do evento com os custos dos cachês e dos gastos.

Ao lado dos palcos no festival da cidade, há placas que mostram quanto cada atração receberá.

Resta agora saber se o exemplo será seguido em outros Estados, inclusive em Alagoas. 

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