Rex Jazz Bar fez renascer praça do extinto Cine Rex

Agendaa 27 de dezembro de 2013

 

Até pouco tempo, a Praça Rex, na Jangadeiros Alagoanos, vivia deserta citada pela nostalgia dos mais antigos que chegaram a frequentar o lendário Cine Rex. Pelo menos até a abertura do Rex Jazz bar, há um ano e meio, que voltou a movimentar a vida noturna da praça com música ao vivo de qualidade.  

Conhecido principalmente por lotar a Praça do Rex às quartas-feiras, dia dos já tradicionais shows de Jazz, a história do bar teve início quando o atual proprietário Hélvio Gama buscava um local para abrir uma pastelaria. Ao ver uma placa de aluguel no simpático ponto da Praça, ele mudou seu foco: lembrou-se de um filme do diretor americano Clint Eastwood que mostrava um pub onde tocava Jazz e decidiu adaptar a ideia.

Assim nasceu o bar, em 11 de maio de 2012. As noites de Jazz começaram dois meses depois, com um show de Ricardo Lopes, Carlos Bala e Van Silva e com a presença do saxofonista Derico, amigo de Hélvio, que surpreendeu o público com sua aparição. Daí em diante, Helvio decidiu manter a programação sempre às quartas e comemora o sucesso. “Fiz uma segunda vez e lotou, fiz uma terceira e lotou novamente e nunca mais a praça parou de lotar”, explica.

De lá pra cá, a Praça do Rex se consagrou como um espaço democrático não só para os amantes de Jazz, mas também para os artistas locais que se dedicam a outros ritmos. Segundo o proprietário, essa abertura para outros estilos se deu pela necessidade diversificar o repertório para atrair um novo público e não entediar os frequentadores antigos. “Eu pensei: o Rock in Rio leva a Ivete Sangalo e a Cláudia Leitte, o Festival de Jazz de Montreux leva o Seu Jorge. Foi aí que decidi oxigenar o bar”, comenta.

Dessa forma, já passaram por lá figuras como Júnior Almeida, Xique Baratinho, DJ Barão, Barba de Gato, The High Club, Tequilla Bomb, Elisa Lemos, entre outros músicos e bandas.

 Além disso, o espaço também serve como ponto de lançamento de livros e exposições, entre outros eventos culturais, como live paintings de grafiteiros e o projeto REX Cultura, que já teve duas edições e reúne as mais diversas expressões artísticas. 

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