Especial mostra 20 anos da ascensão do cinema de PE; O que AL poderia aprender com os vizinhos?

Agendaa 23 de setembro de 2016

Entre a década de 1980 e meados da década dos anos 1990, o Nordeste só aparecia nas telas do cinema nacional em produções do Rio e São Paulo – quase sempre retratado da mesma forma arcaica e caricatural, mesmo em alguma sboas produções dirigida por pernambucanos como Guel Arraes.

Com boa repercussão nacional do filme O Baile Perfumado, lançado em 1996 e dirigido pelos cineastas pernambucanos Paulo Caldas e Lirio Ferreira (sobre a saga real do libanês Benjamim Abrahão, o único homem que teve permissão de Lampião para filmar ele e seu bando), isso começaria a mudar.

Na sequência da boa repercussão do filme, novas produções autorais de cineastas como Cláudio de Assis, de Amarelo Manga, Baixio das Bestas e Big Jato (que estreou este ano), e Kleber Mendonça Filho, de O Som ao Redor e Aquarius, o cinema pernambucano conseguiu imprimir voz própria no mercado nacional com enredos provocantes retratando não apenas o velhoNordeste Rural, mas a vida urbana em metrópoles como Recife.

Para marcar os 20 anos dessa retomada, o Jornal do Commercio lançou um especial sobre o tema contando a trajetória do cinema do Estado ouvindo diretores como o próprio Kleber Mendonça Filho.

Para os responsáveis pelo fomento da produção áudiovisual e produtores alagoanos, trata-se de um bom momento para discutir como a nova geração de cineastas do Estado poderia aproveitar esse boom do Estado vizinho. Afinal, a ascensão do novo cinema pernambucano não se deu apenas por geração espontânea, mas contou com o apoio de políticas locais de incentivo e até de segmentos da iniciativa privada para promover talentos locais. 

Para ver o especial no site do Jornal do Comércio, clique aqui.

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