Após 3 anos de luta contra o câncer, jornalista alagoana falece em Maceió; veja depoimentos
Agendaa 11 de abril de 2016
A notícia do falecimento da jornalista Natasha Dellape, aos 41 anos, em decorrência de complicações no tratamento de um câncer, abalou o jornalismo alagoano nesse domingo (10).
Natasha – que nos seus mais de 10 anos de profissão atuou como chefe de redação de Tv na Gazeta de Alagoas, produtora da Tv Alagoas e assessora do Ministério Público Estadual – foi muito lembrada nas últimas horas, e em muitas homenagens é de forma recorrente tida como uma guerreira.
Profissional admirada, conhecida por seu otimismo e sorriso largo, Natasha deixa marido e dois filhos.
Confira abaixo depoimento de amigos e colegas de trabalho de Natasha:
Rosa Ferro, Editora Chefe do Jornal O Dia (Tv Alagoas)
“Natasha era uma profissional da melhor qualidade, sempre disposta a ajudar no que fosse preciso. Seja por dom, ou genética, já que é filha de jornalista, buscava sempre a melhor notícia, se recusava a ir pelo caminho mais fácil e usava o jornalismo como função social. Como amiga, esteve entre as melhores, e sempre tinha uma palavra de incentivo e força para todos nós.”
Liara Nogueira, apresentadora Al TV 1 (Gazeta de Alagoas)
“Natasha era uma mulher de muita garra, excelente profissional e muito amiga. Sempre alto astral, durante os últimos momentos mais difíceis era puro otimismo. O que mais me marca quando eu a imagino era o seu sorriso, a sua gargalhada sempre presente.”
Arnaldo Ferreira, Repórter especial do jornal Gazeta de Alagoas e professor
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e do caráter. Natasha cumpriu fielmente essa orientação profissional. Excelente aluna de jornalismo, profissional de caráter reconhecido pela categoria, e de compromisso exemplar na profissão. Ela mostra que os jornalistas não desistem nunca, e dão exemplos de luta pela vida.”
Maria Goretti, Diretora de Jornalismo da Gazeta de Alagoas
“Natasha era uma profissional excepcional, muito competente, querida por todos, apesar de ser a chefe. Era determinada, mas sem perder a ternura que a caracterizava. Vivia o jornalismo 24 horas por dia. O pessoal falava que ela parecia uma agência de notícias, já que respirava jornalismo. Sobre a pessoa dela só tenho elogios, foi uma perda muito grande como colega de trabalho e amiga.”
Sérgio Jucá, Procurador Geral de Justiça
“A guerreira descansou. Natasha contrariou a lógica e venceu, por muitas vezes, o duelo contra esse adversário tão perverso. Com uma força que surpreendia a todos nós, jamais desanimou. Como jornalista, dedicou-se com o melhor exemplo de profissionalismo e trabalhou para levar à sociedade a notícia. Aos familiares e amigos da querida Natasha, a nossa máxima solidariedade e o mais profundo pesar.”
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